Deputados de esquerda respaldam Lula na Eurolat
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Deputados de esquerda respaldam Lula na Eurolat

No documento, que será informado nesta quinta-feira nas sessões da comissão política de Eurolat, os deputados asseguraram 'que se confirma o pacto político-partidário de setores do sistema judicial, organizados pela corrente Oââé¬Ã-Globo, com o objetivo de retirar a Lula do processo eleitoral'.
Condenaram também as agressões armadas contra a recente caravana do líder popular pelo sul de Brasil, e o assassinato da lutadora social e vereador de Rio de Janeiro, Marielle Franco.
Recordaram também os ataques recentes o candidato presidencial Gustavo Petro na Colômbia e o ex-presidente Rafael Correa no Equador, os quais, junto aos ocorridos no gigante do sul, 'revelam o crescente aumento do fascismo na América Latina e o debilitamento da democracia'.
Os assinantes da declaração são deputados daArgentina, Bolívia, Cuba, Equador, Uruguai, Nicarágua e Espanha, em representação de suas bancadas em parlamentos nacionais, subregionais de América Latina e Caribe e o Parlamento Europeu.
Os deputados da esquerda mostraram sua preocupação pela forma diferente em que dentro de Eurolat se foca o tema da crise venezuelana em concordância com o acordo da direita internacional, o que cria confrontos inclusive dentro do próprio componente regional do grupo legislativo.
Como parte do desenvolvimento da análise nas comissões, o eurodeputado espanhol Ramón Jáuregui, propôs em seu discurso inaugural, um 'uma mensagem política forte' de Eurolat sobre os problemas que atingem ambas as regiões e deslizou sua opinião onde responsabiliza só o governo na crise venezuelana.
Não obstante, em diálogo com a imprensa, reiterou 'sentir vergonha' pela morte de migrantes que desejaram chegar à Europa arrastados pela pobreza, mas ao abordar o mesmo fenômeno na Venezuela, culpou o presidente Nicolás Maduro.
Ao responder a uma pergunta da Prensa Latina sobre essa diferenciação na responsabilidade governamental em ambas as regiões, respondeu com a comparação do nível econômico da África e da Venezuela, país que qualificou de 'mais rico da América' (sic), o que reiterou posteriormente.
De 'falácia e mentira', considerou tais expressões seu colega o também eurodeputado espanhol Javier Couso, que afirmou à Prensa Latina que 'o que se está tentando é que não tenha uma solução', e recordou como Maduro chamou desde o princípio ao diálogo, e inclusive na última vez se 'chegou ' a um acordo com a oposição', recusado posteriormente por um telefonema de Washington.
O integrante do partido espanhol Esquerda Unida resumiu que 'portanto, a culpa não é do governo da Venezuela, mas precisamente dessa oposição que tem tentado derrubar a Revolução Bolivariana por todos os métodos ilegais e não pelos votos, como deveria ser'.
tgj/orm/bj
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Deputados de esquerda respaldam Lula na Eurolat
Panamá, 5 abr (Prensa Latina) Deputados da esquerda que participam aqui das sessões da Assembleia Parlamentar Euro-Latino-americana (Eurolat), emitiram hoje uma declaração em que repudiam a violação do poder judicial contra o ex-presidente brasilero Luiz Inacio Lula da Silva.
Diante negação do habeas corpus apresentado pelo líder no Tribunal Supremo de seu país, o grupo manifestou 'preocupação com a democracia brasileira e repudiamos a violação perpetrada pelo poder judicial contra a Constituição brasileira e o devido processo legal'.
No documento, que será informado nesta quinta-feira nas sessões da comissão política de Eurolat, os deputados asseguraram 'que se confirma o pacto político-partidário de setores do sistema judicial, organizados pela corrente Oââé¬Ã-Globo, com o objetivo de retirar a Lula do processo eleitoral'.
Condenaram também as agressões armadas contra a recente caravana do líder popular pelo sul de Brasil, e o assassinato da lutadora social e vereador de Rio de Janeiro, Marielle Franco.
Recordaram também os ataques recentes o candidato presidencial Gustavo Petro na Colômbia e o ex-presidente Rafael Correa no Equador, os quais, junto aos ocorridos no gigante do sul, 'revelam o crescente aumento do fascismo na América Latina e o debilitamento da democracia'.
Os assinantes da declaração são deputados daArgentina, Bolívia, Cuba, Equador, Uruguai, Nicarágua e Espanha, em representação de suas bancadas em parlamentos nacionais, subregionais de América Latina e Caribe e o Parlamento Europeu.
Os deputados da esquerda mostraram sua preocupação pela forma diferente em que dentro de Eurolat se foca o tema da crise venezuelana em concordância com o acordo da direita internacional, o que cria confrontos inclusive dentro do próprio componente regional do grupo legislativo.
Como parte do desenvolvimento da análise nas comissões, o eurodeputado espanhol Ramón Jáuregui, propôs em seu discurso inaugural, um 'uma mensagem política forte' de Eurolat sobre os problemas que atingem ambas as regiões e deslizou sua opinião onde responsabiliza só o governo na crise venezuelana.
Não obstante, em diálogo com a imprensa, reiterou 'sentir vergonha' pela morte de migrantes que desejaram chegar à Europa arrastados pela pobreza, mas ao abordar o mesmo fenômeno na Venezuela, culpou o presidente Nicolás Maduro.
Ao responder a uma pergunta da Prensa Latina sobre essa diferenciação na responsabilidade governamental em ambas as regiões, respondeu com a comparação do nível econômico da África e da Venezuela, país que qualificou de 'mais rico da América' (sic), o que reiterou posteriormente.
De 'falácia e mentira', considerou tais expressões seu colega o também eurodeputado espanhol Javier Couso, que afirmou à Prensa Latina que 'o que se está tentando é que não tenha uma solução', e recordou como Maduro chamou desde o princípio ao diálogo, e inclusive na última vez se 'chegou ' a um acordo com a oposição', recusado posteriormente por um telefonema de Washington.
O integrante do partido espanhol Esquerda Unida resumiu que 'portanto, a culpa não é do governo da Venezuela, mas precisamente dessa oposição que tem tentado derrubar a Revolução Bolivariana por todos os métodos ilegais e não pelos votos, como deveria ser'.
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