De acordo com a revista Geophysical Research Letters, especialistas destacaram a necessidade de limitar o aquecimento global até o final deste século a 2 graus Celsius e não a 4.
Especialistas destacam a importância das plataformas, pois evitam que as geleiras em terra fluam livremente para o oceano e contribuam para a elevação do nível do mar.
Outro estudo realizado pelo Instituto Potsdam para Pesquisa de Impacto Climático da Alemanha e publicado pela revista Nature sugere que a Antártica – com uma existência aproximada de 34 milhões de anos – pode derreter se a falta de controle sobre o aquecimento global continuar, transformando o degelo em um processo irreversível.
Se as temperaturas médias subirem 4 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais por um longo período de tempo, grande parte do gelo da Antártica Ocidental se desintegrará.
Este fenômeno causará um aumento de 6,5 metros no nível do mar em todo o mundo; esse aumento devastaria cidades costeiras como Nova York, Tóquio e Londres.
O pior cenário seria um aumento no aquecimento global se os níveis atuais de emissões de gases de efeito estufa pudessem continuar até o ano 2.100.
As coisas podem ficar muito piores se as temperaturas globais subirem acima dos níveis pré-industriais por um longo período de tempo.
Se isso acontecer, mais de 70% do atual gelo da Antártica será irreversivelmente perdido, dizem os especialistas que preveem um continente sem gelo e um aumento de quase 58 metros no nível global do mar.
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