O deputado Orlando Zambrano, membro dessa comissão, assegurou que o Estado venezuelano é o mais interessado no esclarecimento do fato e anunciou que o Ministério Público nomeou dois promotores para cuidar do caso.
Ele denunciou que após os ataques de grupos irregulares colombianos em 21 de março na cidade de La Victoria, que levaram a um confronto com as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB), foi gerada uma campanha na mídia contra a Venezuela por supostas violações de direitos humanos.
‘Tentaram fazer crer que seis mil famílias emigraram de La Victoria para a Colômbia, mas esta região tem apenas três mil e quinhentas, segundo o censo. Entendemos que se trata de um negócio’, frisou o parlamentar.
Zambrano, explicou que na operação do Escudo Bolivariano realizada na fronteira, a FANB interveio de acordo com as leis sem violar a soberania do país vizinho, e acrescentou que ‘atuou sobre um grupo de traficantes de drogas’.
Ele falou a favor de um plano de desenvolvimento fronteiriço abrangente onde haja uma maior presença do Estado venezuelano, que envolva a questão econômica, produtiva e cultural.
Por sua vez, as forças armadas venezuelanas continuam posicionadas ao longo da fronteira, segundo fontes militares.
O Comando Operacional Estratégico da Força Armada Nacional Bolivariana (Ceofanb) posicionou suas tropas no estado de Apure e reforçou a vigilância em todos os territórios limítrofes com o país vizinho.
Como parte das ações de contenção, o alto comando militar ativou uma zona operacional especial de defesa integral, que abrange três municípios e mais de 700 quilômetros da linha de fronteira.
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