Em sua coletiva de imprensa matinal no Palácio Nacional, o presidente disse que o tráfico dos Estados Unidos para o México diminuiu, mas não terminou.
Estamos muito cientes das propostas do Presidente Biden no sentido de controlar a comercialização de armas, muitas das quais são introduzidas em nosso país; esperamos que ela vá ao Congresso como uma iniciativa para regulamentar a produção e distribuição de armas’, reiterou ele.
Também advertiu que a atual administração não permite o tráfico de armas por cumplicidade entre as autoridades e os traficantes.
‘Não haverá impunidade. É importante que se saiba que o tráfico de armas não é tolerado e que há mais controle’, disse ele.
Disse que o Ministério da Defesa e a Marinha estão agindo para controlar o tráfico de armas.
No ano passado, durante o grave conflito sobre a água do Rio Grande, que é entregue aos Estados Unidos sob um acordo internacional que data de 1940, participaram produtores de Chihuahua e houve também criminosos armados de Jalisco graças a esta transferência, lembrou o presidente.
Referiu que naquele momento a Guarda Nacional, que estava guardando a barragem de La Boquilla, não tinha outra escolha senão agir de acordo e evitar qualquer confronto com ela desarmada.
Mas ao deixar o local, os produtores e os criminosos de Jalisco que participaram ocuparam as instalações.
Meses depois, em uma apreensão de armas em Nayarit, foram descobertas armas deixadas por membros da Guarda Nacional em Chihuahua, o que demonstrou a participação criminosa do grupo criminoso Jalisco.
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