A instituição esportiva do Rio de Janeiro perdeu (92-86) a final do BLC 2020 contra a Quimsa argentina e desta vez quer superar a etapa em dívida.
Seria a consolidação de um período de trabalho sob a orientação do premiado técnico Gustavo Conti e com o veterano atacante Carlos Olivinha, o grande ausente do Mengão para esta ocasião, tomando as rédeas em campo.
Em seu lugar estará Marquinhos Sousa, o único jogador invicto (7-0) entre as 12 equipes que iniciaram a competição hemisférica no final de janeiro.
Na ‘bolha’ de Manágua, local da 8ª final organizada pela FIBA, a equipe do Rio de Janeiro superou os Caballos de Cocle do Panamá (74-59 nas quartas-de-final) e abriu caminho para o título com uma convincente vitória de 75-66 sobre os compatriotas do São Paulo.
Na outra cesta do Polideportivo Alexis Argüello estará o Real Estelí, a equipe que forja uma lenda na confecção que colocou a Nicarágua no mapa do basquete masculino americano no momento.
No ano passado, a equipe do técnico porto-riquenho David Rosario ficou a uma cesta de classificação nas quatro últimas partidas contra o Instituto de Córdoba da Argentina.
A vantagem doméstica pode ter desempenhado um papel desta vez, embora os estandes regulados pela pandemia também não tenham estado em sua capacidade total.
O time principal do norte da Nicarágua quebrou as chances, vencendo o Sesi Franca (94-73) e o Minas Tenis (98-95) com mais de 90 pontos por jogo, o único time a produzir esse tipo de produção ofensiva.
Seu líder, o porto-riquenho Jezreel de Jesus, é o artilheiro da competição com 19,7 pontos por jogo.
O confronto pelo título começará às 19h10 (horário local).
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