A dose única de imunógeno é uma das três aprovadas nos Estados Unidos para combater o coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença.
Mais de 30 pessoas na Carolina do Norte, Colorado e Geórgia relataram doenças após receberem a vacina, e entre os sintomas desfavoráveis os afetados mencionaram náuseas, tonturas e desmaios.
Entretanto, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) disseram que não encontraram problemas ou preocupações de segurança.
Além disso, essas agências, sob a égide do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, recomendaram que os prestadores de serviços de saúde continuem a dar a vacina Johnson & Johnson.
A Johnson & Johnson também está enfrentando dificuldades com a distribuição do injetável, e espera-se que seu fornecimento caia 85% em todo o país esta semana após problemas de produção em uma instalação em Baltimore.
Até ontem, cerca de 189 milhões de doses de vacina Covid-19 haviam sido administradas nos Estados Unidos e mais de 237 milhões haviam sido distribuídas, de acordo com o CDC.
De acordo com Anthony Fauci, o principal especialista americano em doenças infecciosas, 70% a 85% da população dos EUA precisa ser vacinada para atingir a imunidade do rebanho, o que poderia acontecer até o próximo verão.
Para atingir esse objetivo, dizem os especialistas, é preciso manter uma média de três milhões de vacinações por dia.
Dados do site do Worldometer mostram que os Estados Unidos acumularam quase 32 milhões de casos de Covid-19 e mais de 576.000 mortes, o que o torna a nação mais afetada pela crise sanitária.
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