Em uma carta aberta, autoridades continentais e representantes industriais pediram ao Presidente Joe Biden uma aliança transatlântica para combater a mudança climática e conseguir uma ‘transição justa e sustentável’ em direção a uma economia com baixas emissões de dióxido de carbono.
O pedido vem uma semana antes de uma cúpula entre líderes ambientais e o presidente dos EUA, e é liderado pelo chefe do comitê ambiental do Parlamento Europeu, Pascal Canfin.
Os países do bloco regional e os Estados Unidos juntos são responsáveis por um quarto das emissões de dióxido de carbono e dois quintos da economia global, diz a carta.
O mecanismo de integração concordou no ano passado em reduzir as emissões em pelo menos 55% até 2030, em comparação com os níveis de 1990.
Agindo juntos, podemos fazer a diferença. A transição global de que precisamos nunca acontecerá se não fizermos a transição correta, acrescenta a carta.
Executivos de empresas como a montadora francesa Renault e a empresa de energia alemã E.ON apoiaram o texto, que expressa as preocupações europeias sobre o custo em termos de empregos se a redução de emissões for alcançada.
Teremos de garantir ‘condições de igualdade com os concorrentes que não estão tão comprometidos quanto nós com a ação climática’, acrescenta o texto.
Estatísticas de organizações globais colocam os Estados Unidos em segundo lugar por país em termos de emissões de poluentes para a atmosfera.
A Alemanha lidera a lista na Europa, devido a sua forte dependência do carvão, e gera emissões equivalentes a um quarto do total continental.
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