No duelo de vida ou morte, os vermelhos e azuis do técnico Mauricio Pochettino levam vantagem sobre os bávaros comandados por Hans-Dieter Flick, depois de vencer por 3-2 na primeira mão com um duplo de Kylian Mbappé e duas assistências de Neymar, na última semana na Allianz Arena, na cidade do sul da Alemanha.
A história favorece os parisienses com triunfos na Liga dos Campeões nas quatro vezes que receberam o Bayern entre 1994 e 2017, embora na final do ano passado a equipe de Munique tenha vencido o Orejona em Lisboa por 1-0.
Por sorte, os dois clubes chegam ao confronto decisivo, planejado sem audiência devido às restrições contra o Covid-19, com ausências notáveis e dúvidas, principalmente do lado bávaro.
Flick não poderá contar com Robert Lewandowski, Serge Gnabry, Niklas Sule e Corentin Tolisso, enquanto espera que a sorte sorria para ele e consiga alinhar Leon Goretzka, Jérome Boateng, Lucas Hernandez e Kingsley Coman.
Pochettino descartou Marquinhos e Mauro Icardi para esta noite, enquanto Marco Verratti e Alessandro Florenzi voltaram ao grupo, sem que sua presença nos 11 titulares fosse fato por falta de minutos.
O técnico do PSG tentou ontem na coletiva de imprensa antes da segunda mão das quartas de final tirar a pressão de seus jogadores, considerando os favoritos do Bayern de Munique, argumentando que o atual campeão merece tal rótulo.
Nesse sentido, descreveu o rival como ‘a melhor equipe da Europa’, embora insistisse na sua confiança nos vermelhos e azuis e no desejo de vencer para regressar às semifinais da Liga dos Campeões pelo segundo ano consecutivo, onde poucas vezes tiveram sucesso em meio século de história.
Por seu turno, Flick garantiu que o Bayern vai dar tudo pela vitória e defendeu uma maior eficácia contra o parisiense, depois de uma primeira mão em que os bávaros remataram mais de 30 vezes, mas caíram 2-3.
Com lesões e dúvidas nos clubes poderosos é melhor não arriscar com os onze titulares, o tribunal do Parque dos Príncipes terá a última palavra.
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