O Presidente da República, Aleksandar Vucic, sublinhou estas questões durante a reunião realizada com Sem Fabrizi, chefe da delegação da UE na Sérvia, para informar sobre as medidas tomadas nesta matéria e no que diz respeito à governação, de acordo com uma nota do Assessoria de Imprensa da Presidência.
A participação na reunião da primeira-ministra, Ana Brnabic, e de vários ministros do seu gabinete foi saudada pela delegada embaixadora da UE, que salientou que os progressos ao nível do Estado de direito e da governação democrática irão determinar o ritmo do progresso da Sérvia para a integração.
Ele fez referência ao Plano de Ação do país para os capítulos 23 e 24 referentes a essa área e que compõem o cadastro a ser cumprido como parte do programa de adesão estabelecido para cada estado que busca entrar no espaço comum.
Vucic destacou as ações na Assembleia Nacional (parlamento) para iniciar a segunda fase do diálogo entre os partidos políticos.
Referiu o início antecipado do grupo de trabalho para as eleições, encarregado da implementação das recomendações do Gabinete para as Instituições Democráticas e Direitos Humanos da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (Oiddh-OSCE).
Também é necessário, disse ele, elaborar o projeto e implementar o cronograma-chave das diretrizes no processo de reforma constitucional.
O presidente destacou a importância de se iniciar rapidamente a implementação das ações previstas no plano de ação da estratégia de mídia, que inclui o início da elaboração das reformas da Lei de Informação Pública e Mídia.
Outra questão relevante, sublinhou, é a revisão da redação de uma Lei de Financiamento de Actividades Políticas, de acordo com as recomendações do Oiddh, porque é mais uma das condições para a Sérvia avançar mais rapidamente nas conversações de adesão e alcançar progressos reais no Estado de Direito, disse ele.
As partes concordaram em enfatizar que neste processo de adesão é necessário ajustar as estratégias e legislações em outras áreas dos direitos fundamentais como a igualdade de gênero e a violência contra as mulheres, bem como na adoção de medidas significativas e eficazes no combate à corrupção, a nota concluiu.
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