A uma pergunta sobre o assunto em sua coletiva de imprensa matinal no Palácio Nacional, o presidente mexicano respondeu que não tinha informações sobre a visita, mas confirmou que a convidou para ir a Chiapas, Tabasco e Campeche, estados limítrofes da Guatemala, para ver e verificar os programas de desenvolvimento social e econômico.
A ideia do convite, disse ele, é que ela observe por si mesma em nosso país a experiência de apoiar os habitantes rurais, os produtores, camponeses e membros da comunidade, com programas como o programa de reflorestamento ‘Semeando Vida’, e seu efeito multiplicador, criando empregos e riqueza nas comunidades.
Insistiu que estes programas deveriam ser aplicados na América Central, especialmente em El Salvador, Honduras e Nicarágua, que são os principais remetentes de migrantes para os Estados Unidos através do México.
Disse que tal programa poderia ser implementado imediatamente, respeitando as autoridades desses países, reunindo as opiniões de seus governos e conseguindo a cooperação.
Falamos sobre tudo isso em nossa conversa telefônica e o convite ainda está aberto, mas ainda não sabemos se ela decidiu fazer a visita, disse ele.
Pouco antes do governo local de Chiapas informar que a entrada mensal de migrantes no México através da fronteira sul com a Guatemala caiu 60%, de acordo com os números do Escritório de Atenção aos migrantes em Tapachula, Chiapas.
A agência revelou que a média mensal registrada foi de 10.000 pessoas, entretanto, durante os meses de janeiro, fevereiro, março e até agora em abril, caiu para quatro mil, o que significa que a passagem de migrantes nesta região diminuiu consideravelmente.
Entretanto, a partida de uma nova caravana de cerca de 800 pessoas já foi anunciada, que partiu esta manhã cedo de San Pedro Sula, Honduras, em direção à fronteira com a Guatemala.
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