24 de December de 2024
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Maior risco de trombose da Covid-19 do que da vacinação

Maior risco de trombose da Covid-19 do que da vacinação

Londres, 15 abr (Prensa Latina) As pessoas infectadas pelo Covid-19 têm um risco até oito vezes maior de desenvolver trombos de sangue do que as que recebem a vacina AstraZeneca/Oxford, de acordo com um estudo divulgado aqui hoje.

De acordo com especialistas da Universidade de Oxford, a pesquisa detectou 39 casos de trombose por milhão de pessoas infectadas pela doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, enquanto entre aqueles vacinados com o preparado desenvolvido em conjunto com a empresa farmacêutica anglo-sueca, a média era de cinco por milhão.

Chegamos aqui a duas importantes conclusões: primeiro, que a Covid-19 aumenta significativamente o risco de trombose venosa cerebral, além dos problemas de coagulação causados pelo vírus, e segundo, que o risco é ainda maior do que entre as pessoas vacinadas, mesmo para aqueles com menos de 30 anos de idade, disse o Professor Paul Harrison.

De acordo com o chefe do Grupo de Neurobiologia Translacional da Universidade de Oxford, ambas as descobertas devem ser levadas em consideração ao avaliar os prós e os contras da vacinação.

John Bell, professor de medicina da Universidade de Oxford, observou que coágulos de sangue e trombose são um problema bastante trivial em comparação com a possibilidade de desenvolvê-los se você conseguir o Covid-19.

Se você não está sendo vacinado, e se você se contagia, você terá um risco muito maior de desenvolver trombose grave, ressaltou.

A reputação da vacina AstraZeneca/Oxford foi posta em questão após relatos em vários países de vários episódios, alguns deles fatais, de trombose venosa profunda em pessoas que receberam a vacina.

Embora as agências reguladoras de drogas britânicas e europeias tenham assegurado separadamente que o produto é seguro e que os benefícios superam os riscos, vários governos suspenderam seu uso temporariamente, ou o retiraram completamente, como no caso da Dinamarca.

No Reino Unido, onde mais de 20 milhões de doses da preparação foram administradas até agora, a agência reguladora de medicamentos recomendou que pessoas com menos de 30 anos recebessem uma vacina que não a vacina AstraZeneca.

mem/nm/bm

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