Segundo a entidade, o boom anual foi equivalente a 24,9 trilhões de yuans (3,82 trilhões de dólares) e representou uma reviravolta radical em relação ao colapso de 6,8 pontos registrado no mesmo período de 2020.
Este valor positivo foi influenciado por avanços nas vendas no varejo de bens de consumo (33,9 por cento), investimento em ativos fixos (25,6 por cento) e produção industrial de valor agregado (24,5 por cento).
A atividade comercial também contribuiu, que concluiu a fase janeiro-março com um aumento anual de 29,2 por cento e movimentos equivalentes a 8,47 trilhões de yuans (1,29 trilhão de dólares).
Naqueles meses, as exportações aumentaram 38,7 pontos, as importações 19,3 pontos e o superávit foi de 759,290 milhões de yuans (115,978 milhões de dólares).
As estatísticas representam um bom começo para a economia chinesa, sua contínua recuperação e perspectivas promissoras rumo à meta de expansão do PIB acima de seis pontos em 2021.
Analistas locais prevêem até um boom de dois dígitos no trimestre abril-maio-junho, mas também alertam para a segunda metade do ano sobre o impacto que as tensões e incertezas geopolíticas causarão devido à crise derivada da pandemia do Covid-19.
A China se despediu de 2020 com a capacidade de reverter muitos desafios e pressões a seu favor, a ponto de dar origem a previsões de uma chegada mais cedo do que o esperado ao topo da economia mundial.
Depois de deixar o contingente de saúde para trás, foi reativando gradativamente a vida socioeconômica com mecanismos diferenciados em cada região para manter o Covid-19 à distância e o país fechou o ano passado com um crescimento de 2,3 pontos.
Agora o foco é implantar a fórmula da chamada ‘dupla circulação’, um compromisso com a autossuficiência que prioriza o mercado interno, a inovação em produtos e serviços de alta tecnologia e a capacidade de consumo nacional.
Segundo especialistas, essa tática ajudaria ao mesmo tempo o gigante asiático a se tornar um centro mundial de referência econômica e tecnológica, com vantagens sobre os concorrentes internacionais.
Mas isso não significaria abandonar os negócios com estrangeiros e, ao contrário, espera-se que continue abrindo, sem discriminação, empresas de nações e áreas ligadas à China por meio de projetos como o Belt and Road.
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