Os patrões desse setor alertaram, no entanto, que essa melhora não se deve a uma mudança estrutural na evolução do consumo, mas ao crescimento experimentado pelos valores ao entrar na comparação em março do ano passado.
Depois, lembrou, o rígido confinamento populacional passou a conter o avanço do coronavírus SARS-CoV-2, causador da pandemia do Covid-19, que levou à paralisia prática das atividades econômicas.
‘Devemos olhar com muito cuidado os dados percentuais de março, que mostram um crescimento de 52,6 por cento em comparação com o início da pandemia, quando a paralisação de muitas das obras reduziu o consumo em cerca de 30 por cento’, acrescentaram os Fabricantes de Cimento Espanhóis Associação (oficiais). De acordo com a Oficemen, o consumo de cimento no mês passado foi de 1,4 milhão de toneladas, valor 9,3% superior ao de março de 2019.
Os dados anteriores à pandemia (2019) oferecem uma imagem mais realista para a comparação, explicou Víctor García, presidente dessa associação patronal.
Se compararmos os resultados do primeiro trimestre de 2021 com os de 2019, observa-se uma queda do consumo de cerca de 6,0 por cento, compatível com o nível atual de atividade do setor no contexto da atual crise, no que diz respeito ao valores pré-Covid-19 ponto de partida, ele observou.
‘Já foi comunicado pela Oficemen que se espera um ano estável de 2021 em relação a 2020, apesar da incerteza em torno da chegada de fundos para reativar a economia e a evolução da pandemia’, disse García.
As exportações também continuaram avançando em março em 17,5%, para 664 mil 776 toneladas, e acumularam alta nos últimos 12 meses de 6,2%, superando o patamar de seis milhões de toneladas embarcadas.
oda/edu/jcfl