O portal Globoesporte diz que Sheilla, 37 anos, bicampeã olímpica (Beijing 2008 e Londres 2012), se reportará à equipe na segunda-feira no centro de treinamento da Confederação Brasileira de Voleibol, em Saquarema, Rio de Janeiro.
Por enquanto, os defensores centrais Adenízia, Bia, Mayany, Carol e Carol Gattaz, as elevadoras Macris, Dani Lins e Roberta estão treinando no centro de treinamento.
Da mesma forma, as liberos Camila Brait e Nyeme, as atacantes Fernanda Garay, Natália e Ana Cristina, as opostas Tandara e Lorenne e a atacante/oposita Rosamaria.
Aparecem como jogadoras convidadas, as jogadoras centrais Lorena e Diana, e a atacante Karina.
Neste ano olímpico, os sextetos brasileiros têm como primeiro compromisso a Liga das Nações, que acontecerá em sistema de bolhas, na cidade italiana de Rimini.
A competição está programada para acontecer de 25 de maio a 20 de junho para as equipes femininas e de 28 de maio a 23 de junho para as equipes masculinas.
De acordo com o site, Sheilla era um dos principais nomes do Athletes Unlimited, o melhor time da liga de vôlei dos Estados Unidos, que chegou ao fim em março.
Lá, a veterano atleta, que joga em frente, não pôde treinar por causa da quarentena e do tempo frio em uma academia não aquecida.
Uma lesão na panturrilha atrapalhou seus planos e a manteve fora das quadras no início do torneio. Ela perdeu alguns jogos e demorou para se ajustar ao formato, mas estava feliz por fazer parte do projeto.
Durante uma entrevista com a Globoesporte na época, Sheilla disse que não queria ir a Tóquio a menos que fosse para fazer a diferença também na quadra.
‘Em termos de maturidade, eu estou muito acima da maioria. Você pode perguntar a qualquer um e eles lhe dirão. Mas se eu não puder ajudar técnica e fisicamente, não quero ir’, observou ela.
Sem Thaisa, que pediu para deixar a equipe, Fabiana Claudino grávida, e Jaqueline fora dos planos de Ze Roberto, Sheilla é a única jogadora de vôlei ativa que pode ser tricampeã olímpica em Tóquio, igualando a espetacular Morenas del Caribe de Cuba, que ganhou três ouros (Barcelona 1992, Atlanta 1996 e Sydney 2000).
A antiga União Soviética ganhou quatro medalhas de ouro (México 68, Munique 1972, Moscou 1980 e Seul 1988). A China também subiu três vezes ao pódio (Los Angeles 1984, Atenas 2004 e Rio 2016). mem/ocs/bm