O diretor da instituição, Sergio Fajardo, informou que os dois últimos atos foram perpetrados nos departamentos de Santa Cruz e La Paz, enquanto no país também foram cometidos neste período oito infanticídios.
Por outro lado, no final do primeiro trimestre do ano, o Ministério Público confirmou 31 casos de feminicídio e cinco infanticídios em todo o país, enquanto a nação terminou 2020 com pelo menos 113 mulheres que morreram vítimas de violência masculina.
Legalmente, a Bolívia tem em vigor – desde 2013 – uma lei que protege as mulheres de todo tipo de violência e pune o feminicídio com trinta anos de prisão, a pena máxima segundo a lei boliviana.
Entretanto, a constante reclamação das organizações feministas é que a lei não é plenamente cumprida devido à falta de recursos e de pessoal especializado.
Atualmente, a Lei 348, que regulamenta esta questão, está em processo de reforma a fim de, segundo o governo, garantir efetivamente às mulheres uma vida livre de violência e o pleno exercício de seus direitos.
jcm/dla/bm