Saúdo o anúncio de ontem à noite. É a decisão certa para torcedores de futebol, clubes e comunidades em todo o país. Devemos continuar a proteger nosso amado esporte nacional, disse Johnson no Twitter.
Chelsea, Manchester City, Arsenal, Liverpool, Tottenham e Manchester United se retiraram ontem à noite da Superliga, uma competição à margem dos torneios organizados pela União das Associações Europeias de Futebol (UEFA).
O projeto, anunciado no domingo passado, envolveria os espanhóis Real Madrid, Barcelona e Atlético Madrid e a Juventus da Itália, Milan e Inter de Milão, além de outras oito equipes ainda a serem nomeadas.
A decisão das equipes inglesas, que foram as primeiras a jogar a toalha, seguiu protestos furiosos dos torcedores e ameaças do governo britânico de tomar medidas legais e legislativas para impedi-los de participar.
O ministro britânico da Cultura, Esporte, Mídia e Digital, Oliver Dowden, também saudou a decisão dos seis clubes locais na quarta-feira, chamando-a de vitória para os torcedores.
O país tem estado unido na condenação destas propostas. O governo apoiou firmemente as autoridades do futebol ao dizer que faríamos tudo o que pudéssemos para impedir esta proposta, disse Dowden à Sky News.
De acordo com relatórios aqui apresentados, a diretoria da Superliga liderada pelo presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, anunciou que, após a retirada das equipes inglesas, tomará as medidas apropriadas para reajustar um projeto que parece condenado ao fracasso.
Dadas as circunstâncias atuais, reconsideraremos os passos mais apropriados para reajustar o projeto, tendo sempre em mente nosso objetivo de oferecer aos torcedores a melhor experiência possível e ao mesmo tempo incentivar os pagamentos de solidariedade para toda a comunidade do futebol, disse uma declaração citada pela Sky News.
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