O Governo do Panamá aceita o padrão OK To Travel gerado pelo aplicativo IATA Travel Pass como uma opção para validar os requisitos de resultados do teste Covid-19 para entrar no país, o primeiro na região a assumir essa prática, informou o Ministério da Saúde ( Minsa).
Este programa móvel foi concebido para que os passageiros tenham as informações mais atualizadas sobre os requisitos de saúde para a entrada transfronteiriça, o que inclui laboratórios certificados onde podem obter os testes e vacinas correspondentes, disse a fonte.
‘A aplicação oferece a possibilidade de partilhar as suas informações pessoais juntamente com os resultados dos testes ou certificados de vacinação de forma verificável, segura e na proteção dos seus dados pessoais às entidades de controle correspondentes’, refere-se o comunicado oficial.
Em informação divulgada ontem na rede nacional de rádio e televisão, o ministro do setor, Luís Francisco Sucre, revelou que foram detectadas 750 pessoas que apresentaram resultados falsos de supostos exames negativos após a chegada ao aeroporto de Tocumen e alertaram para fortes sanções e medidas migratórias, se aplicável.
A IATA realiza um exaustivo processo de inclusão de laboratórios certificados por governos a nível global, o que reduz o risco de que os testes gerados pela sua aplicação sejam falsos e dará a confiança de que o transporte aéreo não se torne um vetor de contágio, explicou o Minsa.
Outra medida de controle sanitário de fronteira anunciada pelas autoridades é que, a partir de segunda-feira, 3 de maio, todos os passageiros que entrarem na América do Sul, África do Sul ou Reino Unido poderão passar sua quarentena em hotéis designados pelo Estado ou às suas custas em outras acomodações autorizadas pela Minsa, disse Sucre.
O Panamá conseguiu nas últimas semanas reduzir o contágio e as mortes da doença viral e atualmente trabalha com um esquema de vacinação que até ontem permitia fornecer 569.267 doses para residentes em todo o país, e a partir desta quarta-feira começará em áreas intrincadas do Leste da província do Panamá.
Em sua conta no Twitter, o presidente do país, Laurentino Cortizo, informou que autorizou a contratação de mais dois milhões de vacinas para o consórcio farmacêutico Pfizer-BionTech, elevando as doses administradas para nove milhões, o que permitirá a imunização de 90 por cento da população.
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