A Agência Europeia de Medicamentos fez o anúncio e concluiu que ‘um aviso sobre coágulos sanguíneos incomuns com plaquetas baixas deve ser adicionado à informação do medicamento.’
O regulador analisou todas as evidências atualmente disponíveis para emitir sua sentença, incluindo oito relatórios dos Estados Unidos.
A Agência Europeia de Medicamentos explicou que a combinação de coágulos sanguíneos e plaquetas baixas é uma ocorrência muito rara, e os benefícios gerais da nova vacina contra o coronavírus superam os riscos de efeitos colaterais.
Tal consideração gerada na Europa contra o produto da multinacional complica seu panorama, já que o injetável Johnson & Johnson também é investigado nos Estados Unidos por motivos semelhantes.
A multinacional anunciou que vai atualizar o folheto da vacina com informações sobre como diagnosticar e tratar coágulos sanguíneos raros.
Recentemente, as autoridades de saúde dos Estados Unidos recomendaram interromper o uso da vacina contra o Covid-19 da empresa farmacêutica Johnson & Johnson depois que casos de coágulos foram relatados.
Seis pessoas com essa condição foram notificadas após a aplicação de 6,8 milhões de doses do injetável no norte do país.
Todos os seis casos ocorreram entre mulheres de 18 a 48 anos de idade, e os sintomas ocorreram de seis a 13 dias após a vacinação. As autoridades de saúde disseram que estão revisando esses casos de forma mais completa.
Assim mesmo, indicaram que ‘as pessoas que receberam a vacina Johnson & Johnson, aquelas que sufreram uma forte dor de cabeça abdominais, nas pernas dificuldade para respirar dentro das três semanas posteriores a vacinação deviam se comunicar com seu médico’.
Os especialistas consideraram o fato raro e anteciparam que a coagulação do sangue pode estar relacionada ao fato de a Johnson & Johnson injetável ser uma vacina de vetor de adenovírus, o mesmo tipo da AstraZeneca.
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