A pesquisa da consultoria inglesa Willis Towers Watson indica que a América do Norte ficará muito próxima do segundo lugar, enquanto a Ásia-Pacífico ficará em terceiro e depois o Oriente Médio, a deixar a melhor sede para a Europa que fechará a lista com a taxa mais baixa na tendência de custo.
Abordar o urgente e adiar tudo o que não implicasse uma emergência foi a constante no sistema de saúde da maioria dos países do mundo durante 2020, devido ao rápido avanço da pandemia do Covid-19, indicou o pesquisador.
Essa decisão é agora um dos elementos para gerar um aumento nos custos médicos em 2021, que a América Latina vai liderar com um aumento projetado de 13,6 por cento, em comparação com o ano passado.
De acordo com o estudo Global Medical Trends de Willis Towers Watson, o adiamento dos tratamentos causados pela pandemia levaria ao agravamento das condições de saúde e a alguns aumentos inesperados de custos.
Para essa consultoria, é uma tendência que pode se estender além de 2021, mas este ano em particular influenciará as despesas médicas junto com uma maior taxa de inflação médica global, estimada em mais de 8%.
Ao revisar os países da região que mais contribuirão para essa tendência, a pesquisa global – que omite o resultado da Venezuela devido ao impacto de sua realidade política e econômica – destaca a Argentina com um aumento da inflação médica para 60,5 por cento.
Seguir-se-ão Porto Rico, Nicarágua, Equador, Guatemala, Brasil e México, enquanto Chile, Colômbia, El Salvador, Peru e Panamá terão os melhores resultados, registrando taxas de inflação semelhantes aos níveis de 2019 e que não implicarão em aumento considerável em relação a ano passado.
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