Os dados atualizados nesta quinta-feira pelo supervisor do sistema financeiro indicam que o endividamento das administrações públicas como um todo cresceu 1,4% em relação a janeiro e 13,8% em relação a fevereiro do ano passado.
No segundo mês de 2021, a dívida da nação ibérica aumentou 18 mil 601 milhões de euros (1,4 por cento) face a janeiro, enquanto na taxa interanual (face a fevereiro de 2020) aumentou 165 mil 256 milhões de euros, 13,8 por cento mais.
Esse aumento em fevereiro se deve a um novo aumento do endividamento do Estado, por ter que fazer um esforço extra de gastos devido ao impacto da crise do coronavírus SARS-CoV-2, que causa o Covid-19.
O último deles, dotado de 11 bilhões de euros, dos quais sete bilhões serão em ajudas diretas.
De acordo com o Governo espanhol, o aumento da dívida no último ano deveu-se em grande parte às ajudas diretas e às medidas implementadas para responder aos efeitos do Covid-19 na saúde, na economia e na sociedade.
Essas medidas incluem o financiamento público de planos de desemprego parcial, planejados para evitar demissões e prorrogados até maio, ou auxílio direto aos trabalhadores autônomos.
Recentemente, o Ministério da Previdência Social estimou os gastos destinados a essas iniciativas em cerca de 23 bilhões de euros, apenas entre março e setembro do ano anterior.
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