O instrumento legal é vital em meio à situação causada pelo bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelo governo americano à nação sul-americana, disse o presidente da Comissão Permanente de Finanças e Desenvolvimento Econômico do órgão legislativo.
Em declarações ao site do Hinterlaces, o líder do Partido Socialista Unido da Venezuela destacou o objetivo central de moldar um novo sistema econômico nacional, além da dependência das exportações de petróleo, caminhando para a diversificação e a promoção de novas cadeias produtivas.
O especialista disse que Zonas Econômicas Especiais foram implementadas em muitos países, com sucesso em atrair investimentos, criar empregos, aumentar a produção e o desenvolvimento tecnológico.
Até hoje, a Venezuela possui Zonas Econômicas Especiais nos estados de Lara (Palavecino e Iribarren), Táchira (San Antonio-Ureña), Falcón (Paraguaná), Cojedes (Tinaquillo-San Carlos) e Miranda (Guarenas-Guatire).
Outras regiões estão esperando para serem catalogadas nesta linha, como o estado de La Guaira, e outras localidades nas demarcações estaduais de Sucre e Zulia.
A experiência incipiente da Venezuela nesta área ainda não se materializou nos termos e dimensões necessárias para falar sobre o desenvolvimento das forças produtivas, disse Jesús Faría.
Também explicou a necessidade de um alto grau de planejamento por parte do Estado para alcançar os objetivos contidos na Lei.
Em declarações recentes a Prensa Latina, Juan Arias, vice-ministro para o Desenvolvimento de Zonas Econômicas Especiais do Ministério da Indústria e Produção Nacional, assegurou que o instrumento legal permitirá atrair maiores investimentos e promover a automatização dos processos que regem o comércio exterior. Uma vez aprovado pelo Parlamento, a Venezuela estará em condições de superar as medidas coercitivas unilaterais impostas por Washington, pois permitirá atrair investimentos nacionais e estrangeiros, com um esquema de eficiência superior às capacidades produtivas do resto do país, disse o funcionário.
O novo enquadramento jurídico contribuirá para o desenvolvimento industrial, científico, tecnológico, financeiro, das criptomoedas e outras áreas da economia nacional, ‘serão zonas económicas potentes que vão dinamizar o sector exportador e permitir que o antigo modelo rentista do petróleo fique atrás ‘, frisou Arias.
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