Diversas organizações ambientalistas, apoiadas pelo Procurador-Geral de Defesa dos Direitos Humanos (PDDH), pediram ao governo Bukele que retificasse sua estratégia para o desenvolvimento desta nação centro-americana.
Em nota, esses grupos avaliaram que ‘o rumo que El Salvador está trilhando, com uma estratégia baseada em megaprojetos, é errado’ e defenderam a relevância do tratado em questão.
O Acordo de Escazú, promovido pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), entrou em vigor nesta quinta-feira com a ratificação de 12 nações e a assinatura inicial de mais uma dezena.
A iniciativa estabelece mecanismos de participação do cidadão na tomada de decisões de projetos que ameacem os ecossistemas e oferece garantias para a segurança dos defensores dos direitos ambientais.
Para a sociedade civil salvadorenha, integrar o país ao Acordo de Escazú ‘é essencial para criar garantias sobre o direito legítimo das pessoas a viver em um meio ambiente saudável e ao desenvolvimento sustentável presente e futuro’.
Por isso, pediram a Bukele para enviar uma mensagem forte de que El Salvador honrará seus compromissos em questões ambientais multilaterais para apoiar o cumprimento da Agenda 2030 para a sustentabilidade.
El Salvador é uma das nações mais vulneráveis às mudanças climáticas, mas o governo Bukele se recusou a assinar o Acordo de Escazú, estimando que dois de seus artigos afetaram os planos de desenvolvimento local.
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