Dispostas a denunciar o que consideram um ‘terricídio como um crime contra a humanidade e contra a natureza’ devido ao saque a grandes empresas extrativistas, as mulheres que integram este movimento, liderado pela dirigente mapuche Moira Millán, difundem esta problemática de que são vítimas.
‘Caminhamos para curar, exigir justiça, criar uma nova matriz civilizadora, para reconhecer os responsáveis pelo terricídio, que são sujeitos coletivos: Estados-nação coloniais, empresas extrativistas e meios de comunicação hegemônicos que geram medo e desinformação’, disse o Movimento.
Como acontece desde 14 de março, quando iniciaram esta caminhada de norte a sul do país, os representantes dos povos indígenas se encontram com a comunidade que visitam, buscando o respeito e a reciprocidade entre os povos e com a natureza.
‘Enquanto não tivermos justiça para elas, não haverá paz’, disseram essas mulheres defensoras da terra, que os convidam a se juntar e caminhar com eles até chegar no próximo dia 25 do próximo mês na Plaza de Mayo, nesta capital.
Organizados em duas colunas para convergir naquele dia no lugar emblemático, em frente à Casa Rosada, os integrantes deste grupo já passaram por vários municípios como a Patagônia Villa La Angostura, passando pelo Chaco, Santa Fé e Paraná. Em declarações recentes ao portal https://www.laangosturadigital.com.ar/, a dirigente mapuche Millán destacou que espera chegar à capital no dia 25 de maio em uma data emblemática, 211 anos após o primeiro grito de independência da Argentina.
Millán destacou como as grandes empresas extrativistas estão matando vidas e roubando todos os elementos vitais, transformando-os em um negócio para continuar alimentando seus cofres e o custo que se paga é a morte.
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