Na opinião da Assembleia Nacional (Parlamento unicameral), o governo deve promover um plano de contingência de forma a mitigar o impacto do défice cíclico de chuvas na região sul e a consequente deterioração da situação alimentar.
A recomendação dos deputados refletiu-se numa das resoluções sobre a execução do orçamento geral do estado em 2020, com 137 votos a favor, 50 contra e uma abstenção.
Por seu turno, a Ministra de Estado da Área Social, Carolina Cerqueira, apresentou um projecto de melhoria do sistema nacional de protecção social, que terá 1,8 milhões de euros aportados pela União Europeia (UE).
O objetivo é aperfeiçoar as sinergias entre a proteção social e a gestão das finanças públicas, afirmou o proprietário no lançamento da iniciativa, da qual participarão a Organização Internacional do Trabalho e o Fundo das Nações Unidas para a Infância.
Como apreciou, os programas não contributivos financiados pelo Governo contam com a colaboração da UE e de outros parceiros externos, o que denota a prioridade atribuída ao combate à pobreza e à municipalização da assistência social às famílias mais vulneráveis.
As questões relacionadas com a seca e as deficiências nutricionais foram também abordadas na XXI Reunião Bilateral entre os Ministérios do Interior de Angola e os Assuntos Internos, Migração, Protecção e Segurança da República da Namíbia.
De acordo com a agência noticiosa angolana (Angop), os peritos avaliaram o agravamento das condições de vida nas zonas de fronteira, sem ainda chegar ao extremo de uma crise humanitária.
O encontro bilateral, na província meridional da Huíla, abordou também os fenómenos da imigração ilegal e do roubo de gado nas zonas fronteiriças, o contrabando de combustíveis e outras mercadorias, bem como as medidas para o normal funcionamento dos postos de fronteira.
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