Na véspera, o primeiro-ministro Alexander De Croo relatou medidas como a reabertura dos terraços dos restaurantes a partir de 8 de maio, a realização de eventos culturais e atividades esportivas ao ar livre, embora com presença limitada, e o toque de recolher suspenso, além de novas instalações desde junho.

As expectativas são grandes para proprietários e funcionários de locais fechados há muito tempo devido à pandemia, embora o administrador da Federação Horeca, Fabien Hermans, não esconda o desejo de que o horário de atendimento dos restaurantes seja até às 23h00 e não antes das 22:00, e o número permitido de clientes por mesa seis, e não quatro.

Segundo Hermans, as condições estabelecidas não permitirão a recuperação da rentabilidade dos negócios, mas as reações do setor são, sem dúvida, bastante positivas.

Muito pelo contrário, na área da cultura, que não verá uma melhoria significativa até junho, embora as atividades com um máximo de 50 participantes em espaços abertos possam ocorrer a partir de 8 de maio.

A Ministra da Cultura da comunidade francesa (Federação Valónia-Bruxelas), Bénédicte Linard, sintetizou o descontentamento do sector, que esperava uma abertura em linha com o plano apresentado às autoridades para um regresso escalonado à normalidade.

Acho que o trabalho realizado não foi respeitado, disse, referindo-se às decisões da Comissão de Concertação, que voltará a reunir-se no dia 11 de maio, chefiada pelo primeiro-ministro De Croo.

Uma preocupação particular prevalece entre os organizadores dos festivais e concertos de verão, tema que o governo não abordou ontem.

Para o ministro-presidente da Valônia, Elio Di Rupo, o monitoramento do impacto do Covid-19 não deve ser negligenciado, principalmente a tensão nos hospitais belgas, onde 2.942 pessoas permanecem internadas, 901 delas em terapia intensiva,

Em sua atualização diária, o Instituto Sciensano de Saúde Pública registra hoje uma média diária de mais de três mil novos casos e cerca de 40 óbitos atribuídos à doença.

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