A mobilização, convocada pela Coordenadora Nacional de Moradores de Cuba na Itália (Conaci), contou com o apoio do movimento de solidariedade com a nação caribenha e outras organizações políticas e sociais.
Nesta capital, a manifestação incluiu passeatas nos parques Villa Borghese, a norte, e EUR, a sul, onde os participantes prestaram homenagem a José Martí, antes de partirem em caravanas para a praça central de Santa Prisca, onde juntou-se a outros manifestantes.
Num clima de grande entusiasmo e cor, a multidão reunida naquele local ergueu bandeiras e estandartes, gritou palavras de ordem, cantou, dançou e exigiu pela imediata e incondicional eliminação do cerco mantido pelos Estados Unidos contra Cuba há quase seis décadas.
Em Milão, o palco da manifestação foi a Plaza 24 de Mayo, onde, em clima semelhante, falou a presidente da Conaci, Ada Galano, denunciando os danos causados ao povo cubano pela política de isolamento dos sucessivos governos dos Estados Unidos e agradecendo a aos italianos pela solidariedade.
Ações de protesto contra o bloqueio também foram organizadas por cubanos residentes em outras cidades como Turim, Pádua e Veneza, apesar das restrições à mobilidade e aos contatos interpessoais vigentes em todo o país devido ao confronto com a pandemia Covid-19.
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