Na página do PT da Câmara dos Deputados, especifica-se que após um encontro virtual com 150 pessoas se determinou a formalização de um ‘superpedido’ de exoneração do ex-capitão do Exército, qualificado de irresponsável diante da pandemia.
A proposta de unificar o movimento foi decidida no dia 13 de abril entre lideranças dos partidos Trabalhadores, Comunista Brasileiro, Unidade Popular, Socialismo e Liberdade, Rede Sustentabilidade, Verde, Democrata Trabalhista, Cidadania e Socialista Brasileiro, que estabeleceram uma série de ações conjuntas contra o desemprego.
Da mesma forma, atuar em favor da vacinação em massa contra o Covid-19 e retomar a ajuda emergencial de 600 reais por mês (US $ 106) para trabalhadores informais e famílias com recursos limitados.
O grupo de organizações políticas, todos signatários de petições de impeachment, tenta construir pontes para pressionar o presidente da Câmara, Arthur Lira, a ordenar a abertura do processo da saída do ex-militar.
O encontro foi um marco para fortalecer o movimento pela deposição de Bolsonaro, disse o deputado José Guimarães, que informou que será criado um grupo de trabalho que se reunirá na próxima semana para colocar em prática as decisões tomadas.
Nesse caso, mencionou a formulação de um pedido único de impedimento, a realização de um manifesto e uma campanha nacional sobre o motivo da demissão.
A página do PT informa que a novidade do encontro foi a presença, além de lideranças de esquerda, de ex-bolsonaristas e parlamentares de direita, como Joice Hasselmann, Alexandre Frota e Kim Kataguiri.
Os três legisladores concordaram com a unificação de mais de 100 pedidos de impeachment para pressionar a Câmara no início do processo de impeachment de Bolsonaro.
Embora existam diferenças políticas, ideológicas e partidárias entre os diferentes promotores da iniciativa, prevalece uma coincidência de posições na necessidade da retirada urgente de Bolsonaro do cargo de Presidente da República, assegura o site.
A situação econômica, sanitária, hospitalar e social do Brasil é muito grave, estamos diante de um governo genocida e incompetente, argumentou o líder do PT na Câmara dos Deputados, Elvino Bohn Gass.
‘É o Bolsonaro ou o Brasil’, frisou.
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