Apenas às 10 horas locais, membros da comunidade cubana residente em Beijing saíram da artéria central de Jianguomenwai em uma rota de seis quilômetros que fechou no Parque Ditán e somaram também amigos do gigante asiático e da Venezuela.
Da mesma forma e simultaneamente, a iniciativa ‘Passeio de Bicicleta contra o Bloqueio’ chegou às ruas de Xangai, Guangzhou, Shenzhen, Hong Kong, Yongzhou e Quanzhou pelas mãos de antilhanos e representantes de outras nações que se opõem igualmente ao cerco hostil.
Em todas as viagens ressoaram em espanhol e mandarim frases como ‘Cuba sim, Bloqueio Não’, ‘Viva Cuba’ e ‘Abaixo o bloqueio’ para exigir o fim desta política, considerada o principal obstáculo ao desenvolvimento da ilha e suas relações econômicas com o resto do mundo.
A este respeito, o embaixador cubano aqui, Carlos Miguel Pereira, disse à Prensa Latina que foi um acontecimento significativo, pois ilustrou como aproveitar os atributos de uma cultura tão diferente para levantar a voz em meio a um clamor internacional.
‘Chegaram à China pontes de amor (…) este é um momento em que todos pensamos no nosso povo e em tantos anos de resistência ao bloqueio criminoso, que deve ser eliminado’, disse o diplomata, destacando o sofrimento do cubano família como consequência do sistema de sanções dos EUA.
María Teresa Dos Santos, Ministra Conselheira da Embaixada da Venezuela aqui, falou em termos semelhantes, que também destacou o apoio de Caracas à luta da ilha e deplorou a determinação da Casa Branca em optar por medidas punitivas para pressionar e impor sua hegemonia.
Já o cidadão chinês Han Xiaoxue, amigo de Cuba, descreveu o bloqueio norte-americano como ilegal e expressou esperança de que a iniciativa deste domingo incentive mais compatriotas a conhecer seu impacto em todas as áreas da vida socioeconômica da maior das Antilhas.
O ‘Passeio de Bicicleta Contra o Bloqueio’ se insere em um movimento organizado neste final de semana em diferentes partes do mundo para exigir que Washington cesse uma posição, rejeitada consecutivamente desde 1992 na Assembleia Geral das Nações Unidas.
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