A data da reunião foi fixada para o período de 30 dias estabelecido por lei e confirmada pelo Supremo Tribunal Federal para ‘Anvisa avaliar os pedidos de importação de vacinas contra a Covid-19 sem registro’, a agência explicou em nota.
Especialistas do órgão regulador terminaram neste sábado no país europeu uma visita de inspeção às empresas Generium e UfaVita, que estão envolvidas na produção do medicamento.
Os especialistas estão na Rússia desde 16 de abril e o relatório com todos os detalhes ajudará na determinação.
O governador do estado do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste, Wellington Dias, disse domingo que ‘infelizmente o Brasil perdeu a oportunidade de receber o lote de abril da vacina Sputnik V’.
Atribuiu a possibilidade à demora da Anvisa em conceder a licença de importação do imunizador e ‘devido à burocracia, exigências não previstas na lei’, argumentou.
Se perguntou: ‘Do que o Brasil mais precisa? Vacinas. Infelizmente, fomos procurar, encontramos a vacina, mas estamos tendo esta dificuldade para que ela chegue e seja utilizada no Brasil’, disse.
O site Poder 369 relatou que o secretário executivo do Consórcio Nordeste, Carlos Gabas, disse ter obtido um relatório técnico do Instituto Gamaleya, ‘com muitas informações sobre a segurança e eficácia da vacina’.
Advertiu que o relatório foi enviado da Rússia para o Brasil ‘enquanto estivemos lá e já foi submetido à Anvisa para que possamos finalmente obter a autorização para importar e aplicar esta vacina’.
O Consórcio apresentou na sexta-feira os documentos solicitados pela agência para liberar o antídoto.
De acordo com a avaliação de Dias, eles excedem as exigências legais. ‘A lei prevê que a certificação seja apresentada por uma agência reguladora, entre as 16 citadas ali. E isso foi feito pelos Estados. E agora, mesmo com a decisão da Supremo, ainda temos uma exigência para uma série de outros documentos’, disse ele.
Recentemente, o governador admitiu que a Sputnik V é extremamente importante para o momento atual no Brasil e lembrou que é seguro, eficaz e utilizado em 58 países.
Até sábado, o país vacinou 41,4 milhões de pessoas contra a doença: 28,9 milhões (13,68% da população de quase 212 milhões de habitantes) receberam a primeira dose e 12,4 milhões (5,90) as duas doses.
O Brasil acumulou 390.797 mortes e 14.340.787 pessoas infectadas pelo coronavírus SARS-CoV-2, o que causa a Covid-19.
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