Segundo o funcionário, esses recursos serão alocados na forma de empréstimos participativos, que consistem na entrega de empréstimos a longo prazo e na aquisição de uma participação no capital de uma empresa, com oito anos de vida útil e o início da amortização após quatro anos.
Isto permitirá acompanhar as entidades na fase inicial e pôr fim à ajuda governamental para ajudá-las a aliviar a crise sanitária, de modo que elas estarão em condições de investir, contratar e propor empregos, disse ele à emissora Europe 1.
O Presidente Emmanuel Macron sinalizou a intenção de relaxar a partir de maio com medidas de forte impacto na economia, visando deter a pandemia, em um país confinado pela terceira vez este mês, submetido desde dezembro a um toque de recolher e com restaurantes, bares, locais culturais e empresas fechadas desde 30 de outubro.
De acordo com Le Maire, os 11 bilhões de euros fazem parte dos 20 bilhões de euros previstos para o relançamento.
Ele também disse que 18 seguradoras terão um impacto sobre os empréstimos participativos.
Alguns setores não terão a oportunidade de retomar a recuperação total em maio, como restaurantes, hotéis e organização de eventos, casos em que o governo não terá pressa em retirar a ajuda destinada nos últimos 14 meses para salvar empregos e empresas, disse ele.
jf/wmr/vmc