Em um comunicado à imprensa, a organização da ONU especializada em educação, ciência e cultura defendeu um jornalismo baseado em fatos, que considerava uma parte essencial da informação como um bem público.
Também destacou a Conferência Mundial da Liberdade de Imprensa, a ser realizada de 29 de abril a 3 de maio em Windhoek, Namíbia, que contará com a presença do presidente anfitrião, Hage Geingob, da diretora geral da Unesco, Audrey Azoulay, e do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, este último através de uma mensagem de vídeo.
A organização multilateral expressou expectativas de que o fórum abordasse questões como a segurança dos jornalistas, as ameaças que enfraquecem a mídia independente e local, o impacto da pandemia da Covid-19 na informação e o apoio do governo para o setor.
Cerca de 40 sessões serão realizadas durante os cinco dias da conferência, incluindo três debates temáticos sobre questões que atualmente afetam a viabilidade da mídia, transparência das plataformas on-line e formas de fortalecer a alfabetização da mídia e da informação, disse.
O evento na Namíbia homenageará o vencedor do Prêmio Unesco/Guillermo Cano para a Liberdade de Imprensa 2021 e apresentará as principais conclusões do estudo global da organização sobre violência on-line contra mulheres jornalistas.
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