Em declarações à imprensa após receber a segunda dose da vacina chinesa Sinopharm, em uma cidade rural do sul do país, ele anunciou que serão analisadas propostas sobre a chamada discriminação positiva para os imunizados.
Salientou que se pronuncia pela reabertura de todas as atividades de hotelaria, pois isso significa crescimento da economia e do direito ao trabalho dos trabalhadores do setor, mas frisou que respeitará a decisão dos especialistas na matéria.
Ele exortou a população a abraçar rapidamente o programa de imunização massiva que está em operação desde o final de dezembro, já que somente desta forma as pessoas podem proteger a si mesmas e suas famílias.
Vucic denunciou que, apesar do desejo dos sérvios do Kosovo em receber a vacina, existem restrições impostas pelas autoridades de Pristina que impedem a ajuda das regiões do centro da Sérvia.
De acordo com o Ministério da Saúde, nas últimas 24 horas, foram confirmadas 2.145 novas infecções em 13.688 pessoas testadas e 29 óbitos foram registrados.
A ocupação hospitalar é de 5.146 pacientes, deles 171 em terapia intensiva e conectados a respiradores mecânicos.
Depois de encerrar março com mais de cinco mil infectados diariamente e mais de sete mil internados, abril começou com melhora dos indicadores e a situação agora é bem mais favorável, embora os epidemiologistas alertem para não baixar a guarda.
Desde os primeiros casos detectados, em 6 de março de 2020, foram registrados 683 mil 799 positivos em três milhões de 800 mil 708 pessoas suspeitas testadas, e as mortes chegam a seis mil 286.
Até a meia-noite de 26 de abril, três milhões 266 mil 737 pessoas foram vacinadas, delas um milhão 324 mil 542 com a segunda dose, 23 por cento da população adulta.
Na Sérvia, há quatro medicamentos à disposição do cidadão: a Pfizer-BioNTech (Estados Unidos-Alemanha), a Sputnik V (Rússia), a Sinopharm (China) e a AstraZeneca (Reino Unido-Suécia).
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