O presidente foi muito além dessa reclamação e garantiu que foi uma provocação e um excesso que os membros do Tribunal Eleitoral Federal (TEF) aprovaram ontem para destituir Félix Salgado, aspirante a governador de Guerrero, de suas candidaturas; e Raúl Morón, de Michoacán, ambos do partido governista Morena.
É um golpe, repetiu, para a incipiente democracia mexicana. Não é possível, não há justificativa alguma que por não ter verificado uma despesa pré-campanha no caso de 14 mil pesos (700 dólares), no que corresponde a Michoacán; e de 19 mil pesos (950 dólares) a Guerrero, sua inscrição para participar é cancelada.
Disse que isso não tem justificativa, é um golpe para a democracia porque viola a vontade do povo, que é quem decide e manda.
Denunciou que tanto os vereadores do INE como os magistrados do TEF agiram de forma antidemocrática e isso se explica porque essas organizações provêm do antigo regime antidemocrático.
Apesar desta ofensa, pediu a todos os cidadãos de Guerrero e Michoacán que participassem nas eleições, para não ficarem desmoralizados porque esses golpes têm esse propósito, para nos desencorajar.
Um ato arbitrário como o de ontem, advertiu, carrega um componente adicional, a provocação, para subverter a ordem jurídica, a paz e a tranquilidade.
Ele exortou o povo a não ser fisgado nem cair na armadilha, aceitar o resultado, substituir candidatos e seguir em frente, mas sem cair no confronto e na violência, e continuar lutando pacificamente.
Repetiu a ideia da transição de que o novo não acaba de nascer e o velho não acaba de morrer, e o INE e o TEF vêm do antigo regime, e não só eles, porque no campo da economia é o mesmo. .
Ele exemplificou com o fato de que as três reformas que o Governo aprovou, como eletricidade, energia e telefone, foram contestadas por empresas, partidos de oposição e organizações criadas desde governos neoliberais anteriores para defender os interesses desses grupos.
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