De acordo com o relatório divulgado na sexta-feira, de janeiro a março deste ano, a empresa teve lucro líquido de 1,56 bilhões de dólares, comparado a 780 milhões no mesmo período do ano passado.
No total, a AstraZeneca ganhou US$ 7,32 bilhões, 15,2% a mais do que no primeiro trimestre de 2020.
Tivemos um progresso sólido no primeiro trimestre de 2021 e continuamos a progredir com nossa carteira de medicamentos que mudam a vida das pessoas, disse o CEO da transnacional, Pascal Soriot, citado na declaração enviada à bolsa de valores.
O executivo atribuiu à venda de novos medicamentos contra o câncer a maior parte do crescimento econômico ‘robusto’ registrado durante o período, enquanto a vacina Covid-19 desenvolvida com a Universidade de Oxford teria contribuído com apenas 4% da receita total.
De acordo com a empresa farmacêutica, até o presente ano, ela distribuiu apenas 68 milhões de doses do produto conhecido como AstraZeneca/Oxford, um dos primeiros a ser aplicado no mundo contra a doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2.
Das doses totais, acrescentou, 26 milhões foram entregues ao Reino Unido, que reservou 100 milhões, enquanto os 42 milhões restantes foram distribuídos entre a União Europeia (30), o programa GAVI que fornece a droga para países pobres (sete) e o restante para outras nações.
Vários países suspenderam ou restringiram o uso da vacina AstraZeneca/Oxford após vários casos de trombose terem sido relatados em pessoas que receberam a injeção, mas tanto os reguladores de drogas britânicos quanto os europeus recomendaram seu uso, dizendo que os benefícios superavam os riscos.
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