O governo nepalês prometeu acabar com o trabalho infantil até 2025, que totalizava 1,6 milhão de crianças em 2008, informou o The Himalayan Times.
Apesar do progresso na redução do trabalho infantil, mais de 15% das crianças nepalesas ainda estão engajadas em atividades de trabalho.
Um relatório publicado pelo Escritório Central de Estatísticas e pela Organização Internacional do Trabalho revelou que de sete milhões de crianças entre cinco e 17 anos, 1,1 milhão ainda trabalha.
De acordo com o relatório, o trabalho infantil em ocupações perigosas diminuiu em dois terços no país do Himalaia, o que é um progresso significativo em uma década.
Atualmente, 3,3% das crianças trabalhadoras em áreas urbanas têm ocupações perigosas, em comparação com 2,9% no campo.
As meninas têm mais probabilidade de trabalhar do que os meninos, embora recebam menos.
Enquanto isso, o setor agrícola tem o maior número de crianças trabalhando, com 939 mil (87 por cento).
Existem 141.000 menores empregados em setores não agrícolas, como construção, indústria, transporte, infraestrutura, serviços e vendas.
Por outro lado, 191 mil crianças trabalhadoras (111 mil meninos e 80 mil meninas) não vão à escola.
Do ponto de vista étnico, o trabalho infantil é mais prevalente na comunidade Dalit, pois a educação, a riqueza e os bens dos pais impactam a participação das crianças no trabalho.
A nação aprovou o Plano Diretor Nacional-II sobre Trabalho Infantil (2018-2028) para modificar e formular políticas e legislações nacionais sobre o assunto.
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