Entre as atividades está um concerto all-star a ser transmitido ao vivo da sede da Unesco na capital e da sede da ONU em Nova York, apresentado pelo ator Michael Douglas.

Apresentará performances de Herbie Hancock, Marcus Miller, Andra Day, Dee Dee Bridgewater, John McLaughlin, Joe Lovano e John Beasle, entre outros.

Também estão planejadas atividades educacionais para crianças, master classes e fóruns virtuais.

‘Esta décima edição do Dia Internacional do Jazz é uma oportunidade para celebrar mais uma vez a riqueza desta tradição musical. O jazz é uma realidade múltipla, tecida através de encontros entre culturas, instrumentos e pessoas’, disse a diretora geral da UNESCO, Audrey Azoulay.

Em sua mensagem, destacou que durante décadas, o gênero musical nascido no final do século XIX nos Estados Unidos não deixou de vibrar com as contribuições de cada pessoa que o executa e nos convida a explorar novos horizontes.

O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, deverá falar durante o concerto mundial, no qual o pianista Hancock será o diretor artístico, enquanto Beasley será o responsável pela direção musical.

A Unesco criou o Dia Internacional do Jazz para compartilhar os valores de um gênero profundamente significativo, dos quais precisamos hoje mais do que nunca por seus valores baseados na dignidade humana e na luta contra o racismo e todas as formas de opressão, disse Azoulay.

Por sua vez, Hancock, o artista icônico de 81 anos, reconheceu os esforços para organizar a celebração em meio aos tempos difíceis impostos pela Covid-19, um compromisso que ele considerou uma inspiração e uma mensagem de alegria, coragem e esperança.

Mais de uma centena de países serão hoje sede de atividades, em uma celebração que na região do Caribe reunirá músicos de Cuba, Barbados, Jamaica, República Dominicana, Haiti, Dominica, Santa Lúcia e São Cristóvão e Nevis.

A iniciativa faz parte do programa Transcultura, que integra Cuba, o Caribe e a União Europeia através da cultura e da criatividade.

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