Tal data será comemorada sem os tradicionais eventos nas ruas, mas com discursos e concertos musicais transmitidos pela televisão, redes sociais e outras plataformas da Internet, diante do patógeno que matou mais de 403 mil mortes e afetou cerca de 15 milhões de pessoas infectadas.
A calamidade sanitária obriga a manter o rigor do isolamento social e os maiores sindicatos do país se juntarão neste sábado às comemorações em defesa do emprego e da renda dos trabalhadores.
Também na demonstração digital, organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, entre outras associações de trabalhadores e movimentos populares, os líderes sindicais tentarão articular uma ampla frente em favor da democracia. No palco virtual, os discursos serão feitos pelos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, assim como por políticos de outras tendências.
‘É muito importante para o movimento sindical brasileiro dar o exemplo e mostrar ao Brasil e ao mundo que, especialmente diante da tragédia da pandemia e de um governo federal autoritário e genocida, superamos os problemas e deixamos de lado nossas diferenças’, disse o presidente da CUT, Sérgio Nobre.
Neste sentido, ele observou, ‘para defender a vida, a democracia, o emprego, a vacina, a ajuda de emergência de 600 reais (108 dólares)’. Insistiu que não há tarefa mais importante para a classe trabalhadora do que derrotar o presidente Jair Bolsonaro e que ‘o Brasil volte ao caminho da democracia, do crescimento, do emprego de qualidade, dos direitos, das liberdades’. Este é um programa comum do movimento sindical’.
Para Nobre, esta é uma data para refletir, para resgatar nossas lutas, para debater com nossas bases, para nos fortalecer e para preparar estratégias para os confrontos presentes e futuros’.
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