Não haverá marchas e a emblemática Avenida de Mayo, que liga o Congresso à Casa Rosada, estará vazia, embora neste sábado sejam esperadas várias iniciativas em redes sociais de coletivos que lembrarão este dia de luta, resistência e reivindicações por melhores condições de trabalho.
Na Central de Trabajadores da Argentina (CTA) desde ontem, o movimento é sentido em redes sociais como o Twitter, onde ele aponta que ‘hoje é o limite de tempo para cuidar da saúde acima de tudo’. Os trabalhadores defendem a vida.
Enquanto isso, o CTA Autônomo liberou uma carta de seus membros mais jovens, na qual eles convidam seus compatriotas a serem protagonistas ‘da mudança mais urgente no modo de vida de um sistema em decomposição’. Nós nos exortamos a construir uma força social com o mais forte dos materiais: a unidade de classe’.
Várias são as proclamações e exigências em uma data tão significativa como hoje e em tempos tão complexos com uma pandemia de Covid-19 que mantém o mundo sob controle.
Um dos pronunciamentos neste país vem da mão de outra central de trabalhadores, a Confederação Geral do Trabalho, que destaca a presença do Estado para o fortalecimento do emprego formal e da previdência social.
‘O trabalho será sempre um elemento central de nossa vida em sociedade. Vamos celebrá-lo e protegê-lo’, diz o sindicato.
Um grande movimento é esperado para este dia nas redes sociais, onde vários setores – entre eles os coletivos feministas – liderarão várias iniciativas, nas quais haverá uma saudação e um abraço aos médicos, às forças de segurança e a muitos outros que hoje lutam, a partir de seus postos, o Covid-19.
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