O Ministério da Cultura e Turismo deu instruções para limitar a capacidade de entrada a áreas públicas, manter a venda de ingressos por reserva, garantir a ventilação e desinfecção e exigir o uso de máscaras.
Também instou a redobrar a vigilância sobre os sistemas de segurança de todas as instalações no país, para evitar acidentes ao receber clientes.
O ministério disse isto enquanto criticava problemas como grandes multidões de pessoas nas entradas de destinos turísticos e a implementação inadequada de medidas de saúde em alguns deles durante os dois primeiros dias do feriado, que terminará na quarta-feira.
Fotografias e vídeos divulgados desde sábado na imprensa e nas redes sociais mostram multidões de visitantes a sites populares como a Grande Muralha e o Lago Oeste de Hangzhou.
O fenômeno se repete em rodovias, aeroportos e estações ferroviárias para o aumento das viagens.
As projeções oficiais apontam para 265 milhões de viagens dentro da China, seja por trem, avião e estradas, até 5 de maio.
Enquanto isso, as reservas nos cinemas para esses dias excedem 100 milhões de yuan (15.450 milhões de dólares) e também se espera um grande dinamismo nas vendas a varejo de bens de consumo, serviços gastronômicos e hospitalidade.
De fato, com a chegada do mês de maio, o governo lançou uma campanha que durará o mês inteiro para incentivar os gastos da população através da entrega de cupons e descontos.
A China mantém sob controle a Covid-19 e só há semanas tem estado com o relato diário de doentes entre os viajantes que chegam do exterior.
Em geral, o gigante asiático contou pelo menos 4.858 mortes e 103.667 infectados em seu continente, Hong Kong, Macau e Taiwan desde o surgimento do coronavírus SARS-CoV-2, a causa da doença, em dezembro de 2019.
Além disso, tem 326 pessoas assintomáticas sob observação e já vacinou mais de 275 milhões de nacionais e estrangeiros desde julho passado com quatro de seus próprios imunizadores.
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