Os organizadores confirmaram que os protestos indefinidos permanecerão, ocorridos ontem até tarde da noite nas grandes cidades, apesar do fato de o governo ter anulado a proposta.
‘Não ganhamos a luta até que todo o pacote do Presidente Ivan Duque, que inclui a Reforma Trabalhista, a Reforma da Saúde e a Reforma da Previdência, não seja retirado’, disseram eles.
Os grevistas advertiram que eles continuarão até que Duque se demita e o governo desmilitarize as cidades e faça justiça para os mortos (cerca de 20), feridos e presos durante estas mobilizações.
Os protestos incluem bloqueios com veículos de motoristas que agora também se opõem ao abuso policial e ao assassinato de líderes sociais.
Os eventos em torno da greve na segunda-feira incluíram a nomeação de José Manuel Restrepo como novo ministro da Fazenda, em substituição ao renunciante Alberto Carrasquilla.
O ex-ministro renunciou diante da rejeição popular da proposta e de sua retirada pelo governo antes de sua revisão pelo Congresso.
A reforma, que aumentaria o Imposto de Valor Agregado sobre serviços e produtos básicos e os impostos sobre os salários, foi retirada por Duque após rejeição generalizada.
Os atos de oposição à iniciativa com pretensões legais das organizações sindicais e estudantis e dos povos nativos começaram na quarta-feira e terão um capítulo especial no próximo dia 5 de maio.
agp/apb/vmc