De acordo com o Centro Nacional de Educação Sexual (Cenesex), devido à situação epidemiológica da pandemia de Covid-19, está previsto um programa de diálogo acadêmico, ativismo social e iniciativas artísticas a partir de espaços virtuais.
Tudo isso, a fim de tornar visível e combater todos os tipos de discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero, enfatizou a instituição.
Entre as atividades está a realização no dia 6 de maio de um fórum-debate no jornal Juventud Rebelde, com o tema ‘Desconstruindo mitos sobre famílias e casais homoafetivos’, e outro, a 12 de maio, no portal Cubadebate, focado na ‘Constituição e direitos sexuais em Cuba: progresso e principais desafios’.
Da mesma forma, em 15 de maio, haverá um painel sobre ‘Diversas famílias: histórias de vidas não hegemônicas’, enquanto dois dias depois, haverá uma discussão sobre o Programa Nacional para o Avanço da Mulher e oportunidades para enfrentar a homofobia e a transfobia.
Os fundamentalismos religiosos e as identidades de gênero não-heteronormativas são outros temas centrais do evento.
Segundo um comunicado de imprensa do Cenesex, a Conferência faz parte do processo educativo que deve acompanhar as transformações previstas no sistema jurídico do país caribenho.
Esta edição ocorre em um cenário particular devido à promulgação, em 2019, do atual texto constitucional, que protege as garantias das pessoas LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersex), com a regulamentação do princípio de igualdade e não-discriminação.
O evento é organizado desde 2008 pelo Cenesex, com o objetivo de contribuir para a educação integral da sexualidade e o reconhecimento dos direitos de todas as pessoas sem distinção, como um exercício de equidade e justiça social.
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