O conselheiro parlamentar iraniano Hossein Amir-Abollahian disse que a República Islâmica nunca buscará a distensão com Tel Aviv, que considera um inimigo hostil, criminoso e atroz.
As ações do Irã nas últimas quatro décadas em apoio ao povo palestino, particularmente à Resistência, desempenham um papel decisivo para garantir a máxima segurança na região, disse ele.
Outros países do Golfo, como os Emirados Árabes Unidos e Bahrein, que sob pressão dos EUA normalizaram as relações com Israel, disse ele, reconhecem o Irã como uma força construtiva contra os crimes dos sionistas.
Segundo Amir-Abollahian, os recentes episódios no território ocupado por Tel Aviv são parte da resposta da Resistência às maldades e sabotagens israelenses.
Quanto aos ataques contra alvos iranianos na Síria ou outros contra a indústria nuclear iraniana, o conselheiro observou que os sionistas não assumem a responsabilidade por tais ações terroristas.
Entretanto, Teerã, dada a natureza de tais operações, age com cautela e prioriza a identificação dos perpetradores e a descoberta dos responsáveis.
Os sionistas, disse ele, deveriam ter previsto que haveria uma resposta a seus erros, referindo-se ao míssil sírio que caiu perto da instalação nuclear Dimona de Israel e ao disparo de foguetes do movimento da Resistência do Hamas contra os territórios ocupados.
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