Durante uma intervenção num congresso de médicos realizado virtualmente aqui, a chefe do governo sublinhou que ‘apesar das dificuldades, em nenhum momento o sistema de saúde, posto à prova várias vezes durante a pandemia, ruiu’.
Merkel lembrou, porém, que a Alemanha está em meio a um ressurgimento do vírus e que em grande parte do país está em vigor desde o final de abril o chamado ‘freio de emergência’, pacote de medidas que inclui um toque de recolher noturno quando uma cidade ultrapassa 100 casos por 100.000 habitantes durante sete dias.
Por seu lado, o ministro da Saúde, Jens Spahn, disse ao falar no fórum que desde abril a campanha de imunização se acelerou após a chegada de mais vacinas e a incorporação de até 60 mil médicos em todo o país.
Na última quinta-feira, foram administradas aqui 1,1 milhão de doses de imunização, um recorde continental, destacou.
Os dados mais recentes indicam que ‘o rumo está correto’, acrescentou o ministro, embora tenha reconhecido que ‘o número de infectados, mortos e internados ainda não diminuiu o suficiente’.
O Instituto Alemão de Virologia Robert Koch relatou 7.534 novas infecções e 315 mortes devido ao Covid-19 hoje.
Desde o início da pandemia, três 433 mil 516 foram infectados com SARS-CoV-2 e deles 83 mil 591 perderam a vida.
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