Na habitual entrevista coletiva matinal do Presidente Andrés Manuel López Obrador no Palácio Nacional, dedicada como toda terça-feira ao tema da saúde, Ebrard fez um breve relato sobre os resultados de uma viagem de trabalho pela Rússia e Espanha.
No caso da Rússia, disse ele, estive em Moscou de 25 a 29 de abril depois de um diálogo telefônico entre López Obrador e seu colega, Vladimir Putin, que abriu a possibilidade de trabalhar com o Fundo Russo de Investimento Direto e o Centro Nacional de Pesquisa Gamaleya em vacinas.
O acordo mais importante foi o de acelerar o enchimento e a embalagem no México de sua vacina Sputnik V e também o possível uso do Sputnik Light, um antígeno a ser aplicado a cada seis meses.
Os dados, disse Ebrard, serão fornecidos ao Cofepris para que o Ministério da Saúde avalie e, se aprovada, esta vacina poderá estar disponível no México muito em breve, especialmente se já tivermos resolvido a embalagem.
Por enquanto, ele acrescentou, foi assumido o compromisso de aumentar a oferta de vacinas. O México é o segundo país de destino para estas vacinas, a partir de hoje.
Além disso, revelou ele, existe outra droga russa com uma eficiência de 94%, com cujos gerentes do laboratório Vector estabelecemos uma primeira conversa, e eles vão nos fornecer essas informações, embora não esperemos que possamos obtê-las imediatamente.
O secretário explicou que também estava na Espanha no dia 30 e que os acordos específicos com o Ministério das Relações Exteriores eram para compartilhar suas vacinas com a América Latina, como foi indicado na Cúpula Ibero-Americana em Andorra.
Informou que eles estão em uma fase avançada de sua vacina e também conhecem a vacina mexicana, chamada Patria, e há a possibilidade de trocar e participar da fase III de um e do outro em cada país.
Desta forma, uma cadeia de colaboração científica poderia ser estabelecida no futuro imediato para acelerar a criação de antígenos com tecnologia genética RNA, disse o ministro.
mgt/lma/bm