A União Europeia (UE) condena os atos de violência, que visam os direitos legítimos de manifestação, liberdade de reunião e expressão, disse Stano.
O porta-voz pediu o fim da escalada agressiva e transmitiu a confiança da UE nas instituições colombianas para ‘investigar e levar à prisão os responsáveis por qualquer abuso e violação dos direitos humanos’ na nação latino-americana.
No dia anterior ao relator especial da ONU sobre o direito à liberdade de reunião e associação pacífica, Clément Voule, disse estar alarmado com o ‘uso excessivo da força contra os manifestantes’ e, consequentemente, apelou para a polícia daquele país para acabar com esta prática.
Desde 2019 os protestos começaram na Colômbia, mas na quarta-feira passada milhares de cidadãos saíram às ruas como parte de uma Greve Nacional em rejeição à proposta do governo, retirada no domingo pela Duque.
A ação executiva propôs o aumento ou imposição do Imposto de Valor Agregado sobre serviços e produtos, assim como a expansão da base tributária sobre os salários. Entretanto, os protestos continuam no país sul-americano para exigir o cancelamento de outras medidas, tais como reformas de saúde e previdência, consideradas pelos manifestantes como um ‘pacote neoliberal’ em meio a um contexto de crise, de acordo com a mídia colombiana.
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