De acordo com um comunicado da empresa que associa as companhias aéreas carro-chefe da França e da Holanda, no período de janeiro a março deste ano, as restrições de viagens em face do surto geraram uma queda de 57 por cento nos números de negócios da empresa.
Entretanto, o número de passageiros diminuiu 73,4 por cento, num cenário que a companhia espera começar a reverter para o verão.
A Air France-KLM anunciou que, por enquanto, o segundo trimestre não parece garantir melhorias significativas em sua situação.
Apesar do cenário complexo, o diretor financeiro da companhia aérea, Frédéric Gage, descartou uma crise de liquidez, critério amparado pela disponibilidade em 31 de março de 8,5 bilhões de euros de liquidez e linha de crédito.
No mês passado, a Air France-KLM passou por uma recapitalização, um processo pelo qual o estado francês dobrou sua participação em ações de 14 para 28,6 por cento.
Estimativas oficiais atribuem perdas de mais de sete bilhões de euros à empresa no ano passado, devido às consequências econômicas da pandemia.
Neste cenário, além do Estado francês, a empresa China Eastern, aumentou suas ações de 8,8 para 9,6 por cento, enquanto o governo holandês decidiu não participar do aumento de capital, então suas ações passaram de 14 para 9,3 por cento.
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