De acordo com o relatório, no final de ontem a população relatou 89 pessoas presumivelmente desaparecidas.
Acrescentou que a Ouvidoria, em coordenação com a Procuradoria Geral, verificou o comparecimento de 38 pessoas.
Também verificou a situação de 1.409 pessoas levadas às Unidades de Reação Imediata, delegacias de polícia e centros de transferência para proteção durante as manifestações.
A entidade relatou 38 membros das forças de segurança feridos e 21 Comandos de Atenção Imediata ‘vandalizados, a maioria deles em Bogotá’.
Assegurou que mediou a abertura de uma rota humanitária de Tocancipá, Cundinamarca, até Floridablanca, Santander, para permitir a passagem de oxigênio para o atendimento de 220 pacientes no Hospital Internacional da Colômbia, que necessitavam desse fornecimento.
A Ouvidoria explicou que durante este período acompanhou 493 manifestações em todo o país e ajudou 151 cidadãos com defensores públicos no exercício de seus direitos.
Também desenvolveu um total de 143 mediações e 83 mesas de diálogo, trabalho realizado por 400 membros de sua equipe.
Também apontou que um total de 82 corredores humanitários foram criados nas zonas de bloqueio em 18 departamentos para a passagem segura de comunidades, pessoal médico, veículos para combustível, alimentos, oxigênio, gás e atendimento a pessoas feridas.
Por outro lado, desde ontem, o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento e a Paz contou 31 mortes desde o início da greve nacional, a maioria delas com menos de 24 anos de idade.
Também registrou 1.220 feridos, 18 com lesões nos olhos, 87 desaparecidos e 200 agressões por parte da polícia.
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