Com tanques, motocicletas, bombas de gás lacrimogêneo e armas de fogo, os fardados reprimiram os manifestantes, em sua maioria jovens, no Portal Américas desta capital.
De acordo com reclamações através de redes sociais, o Esmad lançou gases para complexos residenciais e as mulheres, crianças e adultos mais velhos são afetados.
‘Outra noite de repressão contra os jovens não corresponde ao discurso matinal da prefeita de Bogotá, Claudia López, e ao verso do Ministro da Defesa Diego Molano, para respeitar o direito de protesto’, disse o Prensa Rural no Twitter.
Em Cali, uma das cidades com maior índice de repressão durante esses dias de greve nacional que começou em 28 de abril, as forças de segurança também atacaram a população civil.
‘Por que você mata seus vizinhos, seus amigos, por que você, que também é um povo, tem que matá-lo?’, Gritou um cidadão ao mostrar um vídeo ao vivo onde se observava o ato desproporcional da polícia contra uma pessoa.
Tiros, gritos, denúncias, sirenes, inundaram a noite, outra de violência na Colômbia exercida pelas forças públicas.
A greve nacional começou em 28 de abril contra uma proposta de reforma tributária apresentada pelo governo de Iván Duque que aumentaria os impostos sobre os trabalhadores da classe média e os mais pobres.
Embora o presidente tenha dado a ordem de retirar o projeto, as mobilizações continuam no país com uma nova lista de reivindicações na qual se destaca o respeito pelo direito à vida, à paz e à rejeição da violência estatal, entre outros.
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