As medidas de restrição vigoravam desde março, com o objetivo de conter o avanço da doença, mas perderam a validade com a publicação, nesta sexta-feira, de um novo decreto da prefeitura do Rio de Janeiro.
O toque de recolher foi suspenso nas ruas das 23h00 às 17h00, hora local do dia seguinte.
As novas medidas valem até 20 de maio e incluem o fim da restrição do horário presencial em lojas e serviços, incluindo bares e restaurantes.
No caso deste último, a única restrição horária determinada pelo governo territorial é a realização de apresentações musicais ao vivo, que só podem ocorrer até as 23 horas locais.
Em relação aos estabelecimentos localizados em shopping centers, há limitações quanto ao número de pessoas que podem ser atendidas ao mesmo tempo.
Em instalações fechadas, eles podem servir apenas 40 por cento de sua capacidade. Em aberto, o percentual sobe para 60.
As mesmas regras se aplicam a salas de concerto e apresentações artísticas em espaços de eventos.
No entanto, o funcionamento de discotecas, clubes de dança e salões de dança ainda é proibido; a realização de rodas de samba e festas com autorização temporária, em áreas públicas e privadas.
A mídia jornalística garante que as mudanças foram veiculadas em correspondência com os atrasos nas vacinações anti-Covid-19 na cidade brasileira.
As autoridades sanitárias da divisão territorial também identificaram uma nova variante do coronavírus SARS-CoV-2 na região, batizada como P.1.2.
O governo estadual garantiu em comunicado que a nova variante é uma mutação da linha P1, que permanece com maior frequência e corresponde a 91,49 por cento das amostras analisadas.
O Rio acumula até o momento 45.914 mortes e mais de 770 mil infectados pelo vírus.
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