A paralisação do trabalho, que não está relacionada a protestos, envolve operadores urbanos, rurais e de serviços públicos combinados, de acordo com os organizadores.
‘Não é uma greve, mas uma suspensão pacífica de nossas atividades’, disse José Santamaría, presidente da organização.
Sobre os problemas econômicos, Santamaría especificou que eles carecem de recursos para a compra de combustível e a manutenção dos veículos.
Os diretores do Ctdmq também estão pedindo ao governo nacional que congele o preço do combustível, cujo aumento mensal os está afetando. Ao pedido eles acrescentam exigências para aumentar a tarifa da passagem em pelo menos 10 centavos de dólar, porque ela permanece inalterada em 25 centavos durante 18 anos e cujo valor não permite cobrir os custos da gasolina e do diesel.
A liberação dos preços dos combustíveis, ajustados aos preços internacionais do petróleo, foi o principal gatilho dos protestos populares realizados em todo o país durante 11 dias em outubro de 2019, época em que o Executivo decidiu revogar o decreto que pôs fim aos subsídios.
Entretanto, em maio de 2020, o Presidente Lenín Moreno reencenou o ajuste e a partir de julho a medida entrou em vigor, o que implica variações nas taxas a serem pagas mensalmente.
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